Pedro Nuno Santos manifestou esta sexta-feira “muito orgulho” nas suas origens, cultura que garante querer levar para a governação do país. Depois de votar nas eleições internas do PS, o candidato socialista disse ainda que será “sempre um político honesto”.
Passavam poucos minutos das 19:00 desta sexta-feira quando Pedro Nuno Santos chegou à mesa de voto, em São João da Madeira, para participar na escolha que pode ditar a sua eleição para secretário-geral dos socialistas.
Depois de um compasso de espera para as fotografias, depositou o voto na urna e dirigiu-se aos jornalistas, a quem revelou estar “muito confiante”. “A campanha correu muito bem”, começou por dizer.
Confrontado, no entanto, por um eventual cenário de derrota, mostrou-se totalmente disponível para continuar a apoiar o partido, “seja em que função for”. Se ganhar, deixa a porta aberta a José Luís Carneiro. Até porque o PS “sempre foi capaz de congregar, unir e é isso que faremos”, disse.
“Teremos oportunidade para conversarmos, mas a nossa vontade é unir. O PS vai contar sempre comigo seja em que função for. Admito continuar a dar ao partido, seja de que forma for, como sempre dei”, sublinhou.
Pedro Nuno Santos deixou ainda uma palavra ao atual secretário-geral, António Costa, classificando-o como “uma grande referência”. Sem nunca pôr de lado o “orgulho no legado” e nos resultados da governação, manifestou vontade de conduzir um “novo impulso”.
Para isso, conta com a ajuda das suas origens, do qual muito se orgulha.
“O Norte tem mostrado uma grande capacidade de trabalho e essa cultura que caracteriza as gentes do Norte quero levar à governação do país”, afirmou.
Dessas origens fazem parte os pais, que, confessou, “sabem que serei sempre um político honesto”.