País

Eleições em março? “Não há justificação para o seu protelamento” defende PCP

"Na nossa opinião, entendemos que estas eleições deveriam ser realizadas mais cedo", afirmou a líder do PCP, após o anúncio da dissolução da AR e de eleições antecipadas para 10 de março de 2024.

Daniela Tomé

Na noite desta terça-feira, em que o país ficou a conhecer a dissolução da Assembleia da República (AR) e a marcação de eleições legislativas para 10 de março de 2024, a líder parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) defendeu que “as eleições deveriam ser realizadas mais cedo”. Para Paula Santos, “não há justificação para o seu protelamento” para concluir um Orçamento do Estado "que não dá resposta" aos problemas do país.

“Na nossa opinião, entendemos que estas eleições deveriam ser realizadas mais cedo. Entendemos que não há justificação para o seu protelamento, em nome da aprovação de um OE que não dá resposta ao problemas prementes que afetam o povo”, afirmou Paula Santos no Palácio de São Bento.

A líder parlamentar da banca comunista afirmou que “A resolução dos problemas exige uma política alternativa e uma alternativa política patriótica e de esquerda”.

“O PCP olha para estas eleições que podem com o reforço do PCP, que podem constituir uma oportunidade para uma mudança de política”, acrescentou.

Orçamento de Estado

Relativamente à proposta de Orçamento de Estado para 2024, Paula Santos afirma que o PCP “não deixará de intervir com propostas, com soluções concretas para dar resposta aos problemas”, nomeadamente com “propostas que permitam a elevação das condições de vida, que permitam reforçar serviços públicos”.

A deputada mencionou ainda o facto de as “opções políticas que são prosseguidas pelo governo do PS” terem sido “no essencial, acompanhadas por partidos como o PSD ,CDS, IL e Chega, como confirma o facto de todos estes partidos querem a aprovação deste orçamento”.

Paula Santos afirma que “A resolução dos problemas do país exigem a rotura” do Partido Socialista.

Últimas