Paulo Raimundo, secretário-geral do Partido Comunista Português, esclareceu esta quarta-feira que os portugueses deviam ser convocados Às urnas o mais cedo possível, para resolver a crise política, sem ter em conta o “mau” Orçamento apresentado pelo Executivo de Costa. As declarações surgiram logo após o encontro com o Presidente da República, em Belém.
O líder do PCP referiu que “milhares de pessoas percebem que quando o PCP e a CGTP avançam, a vida das pessoas também avança”.
A respeito da marcação da data para as eleições antecipadas, Paulo Raimundo acaba por dizer que, se o caminho for esse - que deveria ser, na ótica do PCP, devíamos copiar o plano de 2022.
“Aquilo que transmitimos ao Presidente da República é que se o caminho for esse, que devia ser, nós infelizmente temos um calendário semelhante há dois anos e que esse deveria servir de referência para a dissolução e convocação de eleições, tendo sido em final de janeiro de 2022 as eleições”, explica.
Relativamente ao OE, o PCP diz que tem uma avaliação negativa de um Orçamento que é mau, “que não dá resposta à saúde, à educação”.
“O que se exige não é estarmos de volta de um OE2024 que é mau, mas exige-se que haja um reforço do PCP e da CDU”, esclarece.
Por último, no que diz respeito à investigação, o PCP destaca que é preciso que os processos que estão em curso “sejam dentro do tempo da Justiça rapidamente esclarecidos, investigados e que se cheguem a conclusões sendo importantíssimo para a democracia”.