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Climáximo quebra montra da Gucci na Avenida da Liberdade

Os ativistas pintaram ainda a frase “quebrar em caso de emergência climática” no vidro da montra. Defendem que a transição energética deve ser financiada “com a introdução de um novo escalão do IRS, aplicado aos rendimentos superiores a 150.000 euros anuais brutos”.

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Filipa Traqueia

O grupo Climáximo partiu a montra da loja de produtos de luxo da marca Gucci, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Os ativistas têm-se manifestado contra as emissões de carbono e as atividades de luxo.

No vidro da loja da Gucci pintaram ainda a frase “quebrar em caso de emergência climática”. O protesto foi realizado na manhã deste sábado. Num comunicado enviado às redações, os ativistas lembram que a marca em causa “pertence ao bilionário francês François-Henri Pinault”, um dos mais ricos do mundo.

“No mesmo dia da manifestação convocada pela Vida Justa e contra o aumento do custo de vida, o Climáximo apresenta, como uma das medidas para parar esta guerra, justiça de rendimentos ao serviço do clima", defendem em comunicado.

Os ativistas reivindicam que “a transição energética seja financiada com a introdução de um novo escalão do IRS, aplicado aos rendimentos superiores a 150.000 euros anuais brutos, com a taxação fixada em 99%. Indicam que tem de ser o 1% a pagar, em especial aqueles que têm obtido lucros colossais com a crise do custo de vida”.

Nas últimas semanas, os membros do Climáximo têm realizado diferentes tipos de protestos - que vão desde o bloqueio da circulação em várias ruas de Lisboa à vandalização de um quadro de Picasso no CCB. Os ativistas do Climáximo taparam também os buracos de um campo de golfe em Lisboa e colaram-se a um avião da TAP, no aeroporto de Lisboa

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