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SEF: sindicato acusa Governo de atraso no processo de transferências de competências

Uns dizem que não sabem, mas o Governo diz que tudo corre como previsto. São centenas de inspetores que dizem não saberem para onde vão trabalhar, mesmo faltando 12 dias para a extinção dos Serviços Sem Fronteiras (SEF).

SIC Notícias

A doze dias da extinção do SEF, alguns inspetores avisam que ainda não sabem onde vão trabalhar. Dizem que o processo de transferência de competências está atrasado, mas o Governo garante que não.

Os inspetores exigem explicações. Dos cerca de 800 inspetores do SEF, 324 estarão afetos à PSP e 80 à GNR.

Os restantes que passam para a Polícia judiciária desconhecem, segundo o sindicato, onde vão trabalhar a partir do próximo dia 29.

Faltam oito dias úteis para a transferência de competências para sete organismos e acusam o Governo de falta de transparência.

O Governo defende-se e assegura que o calendário da transição está em dia.

"Tudo está a correr como o previsto", diz o Ministério da Administração Interna.

O ministro, José Luís Carneiro avisa que, mesmo depois da transferência de competências, todos os inspetores do SEF vão manter-se nos postos de fronteira, em colaboração da PSP e da GNR, até transitarem para a Judiciária.

Quanto aos quase 700 trabalhadores não policiais do SEF, já foram entretanto informados sobre qual o organismo em que serão integrados, mas em declarações à SIC, o sindicato avisa que para já ainda nada sabe sobre a nova estrutura orgânica.



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