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"Mortes em ataques contra hospital e escola em Gaza são horrendas", classifica Cravinho

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigido pelo movimento Hamas, disse esta terça-feira que pelo menos 500 pessoas foram mortas num ataque aéreo israelita a um hospital onde se encontravam civis feridos e em busca de abrigo.

Darko Vojinovic

SIC Notícias

Lusa

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, classificou esta terça-feira como "horrendas e chocantes" as mortes de "centenas de inocentes" em bombardeamentos contra um hospital e uma escola em Gaza.

"As notícias de Gaza são horrendas e chocantes. Foram mortos centenas de inocentes num hospital. Na escola da UNRWA, também bombardeada, houve mais mortes. Estes alvos não são militares", destacou o chefe da diplomacia portuguesa na rede social X.

"Reiteramos o nosso urgente apelo ao respeito permanente do direito internacional humanitário", acrescentou João Gomes Cravinho.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigido pelo movimento Hamas, disse esta terça-feira que pelo menos 500 pessoas foram mortas num ataque aéreo israelita a um hospital onde se encontravam civis feridos e em busca de abrigo.

O Exército israelita atribuiu, por sua vez, à organização palestiniana Jihad Islâmica o ataque que atingiu um hospital em Gaza e que, de acordo com o movimento islamita Hamas, provocou 500 mortos.

"De acordo com informações de inteligência, baseadas em diversas fontes que obtivemos, a Jihad Islâmica é responsável pelo ataque fracassado de foguetes que atingiu o hospital", realçou o Exército israelita, em comunicado.

Também esta terça-feira pelo menos seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas num ataque israelita contra uma escola da agência da ONU para os refugiados palestinianos na Faixa de Gaza, indicou o organismo, que denunciou um "flagrante desrespeito pela vida dos civis".

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