Os empresários da noite do Porto estão preocupados com a insegurança na cidade, dizem que a violência e a criminalidade aumentaram e pedem mais policiamento.
As queixas arrastam-se há pelo menos dois anos e agravaram-se no pós-pandemia. Os donos dos bares da baixa do Porto relatam um aumento de casos diários de roubos, desacatos e violência.
A agravar a situação está o crescente tráfico de droga na zona da Movida, que tem provocado perturbações no normal funcionamento dos bares.
Por esse motivo, os empresários de diversão noturna pedem mais policiamento nas ruas para evitar que a criminalidade seja o novo normal, mas, até lá, os moradores admitem sentir uma onda de insegurança.
Os turistas têm sido o principal alvo de assaltos, e cada vez mais evitam andar sozinhos à noite.
De um lado estão os crimes reais, do outro está o medo do crime e nem sempre estão relacionados, é o que conclui uma investigação da Universidade do Porto.
O que é certo é que de 2022 a agosto de 2023, a criminalidade no distrito do Porto aumentou cerca de 8%.
Em setembro, o Ministério da Administração Interna ordenou o encerramento da discoteca Eskada.
O despacho refere "frequentes incidentes com grave perturbação da ordem pública", incluindo desacatos entre clientes e ainda agressões a funcionários e seguranças.