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BE condena "os crimes de guerra cometidos pelo Hamas e por Israel"

"Os horrores da guerra" chocam todas as pessoas, “numa guerra injusta e numa escalada que são os civis que têm mais a perder”, de acordo com a líder bloquista.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Lusa

A líder do BE, Mariana Mortágua, afirmou esta quarta-feira que os bloquistas condenam "os crimes de guerra cometidos pelo Hamas e por Israel", reconhecendo "historicamente o direito à autodeterminação da Palestina".

"Nós ficamos chocados com os horrores da guerra como todos ficam. Condenamos os crimes de guerra cometidos pelo Hamas e por Israel e reconhecemos historicamente o direito à autodeterminação da Palestina perante um país que ocupa, que mata e que faz uma limpeza étnica", respondeu Mariana Mortágua.

Segundo a líder bloquista, "os horrores da guerra" chocam todas as pessoas, "numa guerra injusta e numa escalada que são os civis que têm mais a perder".

"O Bloco de Esquerda condena desde o primeiro momento, condenamos a morte de civis, condenamos o rapto de civis inocentes. Condenamos esses atos e esses crimes de guerra quando são cometidos pelo Hamas e quando são cometidos - e foram - pelo Estado de Israel", reiterou.

A Palestina "é um território ocupado" e "colonizado em desrespeito das leis internacionais e do acordo das Nações Unidas", criticou a bloquista.

"Israel viola o acordo das Nações Unidas e a lei internacional quando ocupou a Palestina e a Palestina é um território onde Israel está a cometer uma limpeza étnica, com ações de genocídio", condenou.

Mariana Mortágua insistiu ainda na ideia de que "a Palestina e os palestinianos têm o mesmo direito à autodeterminação que tem a Ucrânia" ou Timor, uma vez que este direito "não é seletivo" e "todos os povos que são ocupados têm o direito de defender o seu território".

"Não pode haver paz em apartheid, não pode haver paz quando um território é massacrado. A nossa preocupação é lutar pela paz e não permitir ações de retaliação que sirvam como desculpa para massacrar um território tão dizimado como Gaza ou como a Cisjordânia", disse ainda.

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