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Ordem dos Médicos quer reunião com ministro sobre "situação sem precedentes" no SNS

A Ordem dos Médicos quer ser ouvida ainda esta semana pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na esperança de que as coisas mudem. O objetivo deste encontro é “sensibilizar o Governo para esta situação absolutamente gravíssima, sem precedentes no SNS”.

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SIC Notícias

A Ordem dos Médicos quer reunir o mais depressa possível com o Ministério da Saúde. Há urgências fechadas devido à recusa dos médicos em fazer mais do que as 150 horas extraordinárias, estipuladas por lei, e a situação pode piorar durante este mês.

Por todo o país, os médicos reclamam por mais e melhores condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Recusam-se a fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais que são obrigatórias.

O Governo aprovou um diploma que cria um regime de dedicação plena, mas os sindicatos não concordam com estas medidas. Por causa deste braço de ferro, há urgências a fechar ou com horários reduzidos.

A Ordem dos Médicos quer ser ouvida ainda esta semana pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na esperança de que as coisas mudem.

“O que a Ordem dos Médicos vai fazer é, em primeiro lugar, reunir com o Ministro da Saúde, fazer um ponto da situação, sensibilizar o Governo para esta situação absolutamente gravíssima, sem precedentes no SNS. Pedir que haja, em primeiro lugar, soluções concretas e que elas sejam implementadas”, afirma Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos.

Também o Movimento Médicos em Luta sublinha que a alteração constante de procedimentos “vai ter um impacto imprevisível nas urgências”, deixando de “haver condições para tratar os utentes graves no serviço de urgência”.

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