País

Urgências em risco de fechar: "Estou seriamente preocupado", afirma o diretor-executivo do SNS

Os médicos esperaram por setembro, mas a reunião entre os sindicatos e Ministério da Saúde terminou sem acordo, por isso, os médicos não voltaram atrás na sua palavra.

Catarina Coutinho

João Maldonado

Nuno Frois

Carlos Craveira

Pelo menos 1500 médicos de mais de 20 hospitais já disseram que não vão fazer mais horas extra. O diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) admite que algumas urgências podem fechar

Em meados de agosto, o movimento Médicos em Luta fez circular uma carta aberta assinada por mais de mil médicos, que se comprometeram a não fazer trabalho suplementar enquanto o Governo não apresentar soluções.

Pelo menos 1500 médicos, de mais de 20 hospitais de todo o país, já disseram que não vão fazer mais horas extra.

A direção executiva do SNS admitiu esta sexta-feira, num fórum mundial sobre Saúde em Cascais, que o risco de fecho existe.

“Estou seriamente preocupado. Este tipo de abordagem pode pôr em causa o serviço de urgências”, afirmou o diretor-executivo do SNS, Francisco Araújo.

Os administradores hospitalares já estão a reagir e a Ordem dos Médicos garante que vai estar atenta.

Os partidos da oposição responsabilizam o Governo pela crise no SNS, enquanto que o ministro da Saúde diz que a está a tentar resolver o problema.

Últimas