Até ao final desta semana são esperados mais de um milhão de alunos para o regresso às aulas. No arranque do novo ano letivo, mantém-se o descontentamento dos professores que garantem fazer greves nas próximas semanas.
Os portões da maior parte das escolas ainda nem abriram e o novo ano letivo chega assombrado com problemas do ano anterior, mas há ainda mais problemas na educação.
Apesar dos apelos do ministro para um arranque letivo tranquilo, os sindicatos decidiram continuar a luta que dura há meses: a recuperação do tempo de serviço, que foi uma das bandeiras de luta dos professores ao longo dos últimos meses e garantem manter a exigência.
“Em outubro temos uma semana, que é dedicada à educação (…) em que temos uma greve marcada para 6 de outubro”, garante José Costa, da Federação Nacional dos Professores (FENPROF).
Apesar das greves anunciados, o ministro da Educação, João Costa, prefere desvalorizar.
“Todas as escolas estão a funcionar, todos os professores estão a trabalhar. Temos de centrar o olhar no milhão e 300 alunos que estão a regressar ou no não funcionamento das escolas. A cada um de nós cabe mostrar o bom que o sistema educativo tem”, explica o ministro da Educação.
Enquanto sindicatos e Governo não chegarem a acordo o cenário de protestos nas escolas deverá manter-se.