Vai arrancar no próximo mês um concurso para a função pública com 1.000 vagas. Os sindicatos dizem que é positivo haver contratações, mas que não chegam para colmatar a atual falta de pessoas. Só nos primeiros seis meses deste ano reformaram-se mais de 7 mil funcionários públicos.
O salário de entrada será de 1.300 euros brutos, mas os sindicatos preferem baixas as expectativas. Dizem que o momento é positivo, que promove alguma renovação, mas é insuficiente face ao balanço de entradas e saídas.
O último concurso para a função pública demorou perto de três anos a ficar concluído. Entretanto, a lei foi agilizado e há a expectativa de que agora demore menos tempo até os candidatos entrarem nos serviços.
Para a Federação de Sindicatos da Administração Pública e Entidades com Fins Públicos (FESAP), o desafio vem depois: conseguir motivar a classe jovem a ficar na função pública.
Os 1.300 euros brutos de salário de entrada são criticados pelos sindicatos, que acham pouco para o custo de vida, sobretudo, se os trabalhadores tiverem de arrendar casa nas grandes cidades.
O Governo não diz em que serviços vão abrir vagas. A expectativa dos sindicatos é que sejam distribuídos pelos serviços com maiores problemas.