O plano de insolvência da Groundforce prevê despedir 300 trabalhadores, em dois anos. O documento deverá ser votado no final deste mês e prevê ainda que a TAP se mantenha acionista da empresa. Depois do pedido de insolvência feito pela TAP há dois anos, em 2021, a Groundforce prepara-se agora para entrar numa nova fase.
No final do mês, a 27 de setembro, vai ser discutida a entrada do novo acionista maioritário, a britânica Menzies.
No documento preliminar, a que a Lusa teve acesso, está previsto também o despedimento de 300 trabalhadores num período de dois anos. Vão ser investidos 9,5 milhões de euros no plano de cessação de contratos de trabalho.
Este plano prevê ainda que a TAP se mantenha acionista da empresa, com 49,9% do capital, numa fase inicial.
Um processo de insolvência que dura desde 2021. Nessa altura, a lista provisória de credores apontava para cerca de 154 milhões de euros em dívidas. depois, fixaram-se nos 136 milhões.
Os maiores credores são a TAP, com mais de 15 milhões de euros e a ANA Aeroportos de Portugal com 12,8 milhões de euros.
A Menzies prevê um investimento inicial de 12,5 milhões de euros na Groundforce.
Justifica a redução de trabalhadores efetivos com o nível de investimento que é necessário, como a renovação das licenças em 2025 e a garantia de manutenção da operação.
A SIC tentou contactar o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e dos Aeroportos que não se mostrou disponível para dar esclarecimentos.