Carlos Sousa e Duarte Freitas são professores de Educação Física, com mais de 20 anos de serviço, e foram apanhados, como todos os docentes do país, pelo congelamento das carreiras.
"Eu e cerca de 80 mil na mesma situação", lembra Carlos.
Mas as semelhanças com os professores de Portugal Continental acabaram em 2019, altura em que, na Ilha da Madeira, se iniciou o processo de recuperação integral do tempo de serviço.
"Tem aumentado de forma faseada. (…) Em termos líquidos já chega quase a 600 euros a mais por mês", conta Carlos.
O salário aumentou de forma significativa e deverá continuar, já que o plano definido pelo Governo Regional é feito por fases e estende-se até 2025.
"Em 2024, se as coisas forem como previsto, atingirei o sétimo escalão e poderá ser a volta de 700 euros de diferença", afirma Duarte Freitas.
Um exemplo a seguir
E na Madeira ninguém tem dúvidas de que esta é solução e o modelo que se deve aplicar a todo o país.
Para estes dois professores não existe apenas a garantia de que o tempo de serviço será todo recuperado. A progressão na carreira vai permitir que possam reformar-se no décimo escalão.