Carlos Moedas não quis comentar a polémica com o nome da ponte pedonal.
Na Festa do Pontal, o presidente da Câmara de Lisboa preferiu sublinhar os elogios feitos à organização da Jornada Mundial da Juventude.
D. Manuel Clemente recusa nome na ponte sobre o Trancão
O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, pediu para que o seu nome não seja atribuído à ponte ciclopedonal sobre o rio Trancão, na sequência da polémica gerada nos últimos dias, informou esta segunda-feira o patriarcado.
"O Patriarcado de Lisboa informa que D. Manuel Clemente pediu para não se efetivar a atribuição do seu nome à ponte ciclopedonal sobre o rio Trancão", refere um comunicado divulgado hoje, adiantando que o patriarca "agradece a atenção da Câmara Municipal de Lisboa, mas não quer, de modo algum, que a atribuição seja causa de divisão, ou que alguém se sinta ofendido".
Segundo a nota, "a Jornada Mundial da Juventude, quis ser, muito pelo contrário, uma ocasião de reencontro de todos, em favor de uma sociedade mais justa e solidária".
A Câmara Municipal de Lisboa anunciou na sexta-feira que a nova ponte ciclopedonal que liga a capital ao concelho de Loures, sobre o rio Trancão, e foi construída na zona oriental da cidade para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), iria chamar-se Ponte Pedonal Cardeal Dom Manuel Clemente.
Manuel Clemente, que agradeceu na ocasião o gesto, deixará de ser oficialmente patriarca de Lisboa em 02 de setembro, altura em que será sucedido pelo atual bispo das Forças Armadas, Rui Valério.