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Ministro da Educação garante que não há atrasos: "Está tudo nos calendários previstos"

O Ministro da Educação está reunido com 400 diretores em Coimbra para preparar o novo ano letivo. À entrada da reunião, João Costa garantiu que a preparação está a ser feita a tempo, e não há motivos de preocupação em relação à colocação de professores.

SIC Notícias

Lusa

O ministro da Educação, João Costa, garantiu quarta-feira que não há atrasos na preparação do ano letivo 2023-2024, o que vai permitir que as escolas possam encerrar, pela primeira vez, durante uma semana do mês de agosto.

"Está tudo nos calendários normais, nos calendários previstos. Os nossos serviços, as direções das escolas, têm feito tudo o que é normal nesta altura do ano e, portanto, não vale a pena estarmos com alarmismos dessa natureza, que não há qualquer razão que sustente isso", assegurou.

À entrada para uma reunião com diretores de escolas e de agrupamentos de escolas do Norte e Centro do país, que decorre esta manhã em Coimbra, o governante anunciou que, pela primeira vez, as escolas estão em condições de encerrar durante uma semana do mês de agosto.

"Se assim não fosse, não estaríamos em condições de, pela primeira vez, até deixar os senhores diretores descansarem durante uma semana do mês de agosto. É a primeira vez que as escolas vão poder encerrar durante o mês de agosto, exatamente porque antecipámos todas as tarefas de preparação típicas", sustentou.

João Costa sublinhou que durante a reunião vai ser enunciado um “conjunto de 20 medidas para a redução da burocracia nas escolas”, algo que segundo o Ministro tem sido “muito pretendido pelos professores”.

João Costa foi recebido em Coimbra com protestos dos professores. Um liderado pela Federação Nacional dos Professores (FENPROF) e outro do STOP. A FENPROF acusa o ministro de ignorar os problemas do setor.

“Infelizmente não tem havido, por parte do ministro da Educação, a manifestação de uma disponibilidade para enfrentar os problemas que existem. Principalmente aquele que é, o problema desta década, a falta de professores qualificados. Que a nada ser feito ou a ser feito aquilo que tem sido ser feito, vai continuar a crescer e crescerá já a partir do dia 1 de setembro do próximo ano." disse.

Um dos membros da FENPROF sublinha que uma das questões mais preocupantes é em relação ao congelamento das carreiras.

"Alguns sinais até são muito inquietantes, designadamente aquele que o ministro da Educação insiste em dizer, muito recentemente disse-o várias vezes, que o dossiê da recuperação do tempo congelado está fechado.” disse à Sic.

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