Novos sinais de trânsito e lombas anunciam as mudanças. Quem segue de carro pelas ruas da freguesia da Vitória, tem de abrandar. O limite máximo em dez ruas no centro histórico do Porto é agora de 20 quilómetros por hora (km/h).
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, explicou que estas medidas vão ser implementadas para que a circulação nas ruas possa ser partilhada entre automóveis e peões.
“Os automobilistas vão ter de perceber que vão ter de circular a velocidades que compatibilizem o uso do automóvel, portanto nós não queremos inibir, com a utilização de meios suaves, como as bicicletas e as pessoas que andam a pé como nós. É isso que nós estamos a procurar. No fundo é devolver às ruas da cidade os usos que elas antigamente tinham”, sustentou Rui Moreira.
No fim das obras do metro, também as ruas do Porto terão mudado. Ao longo dos próximos três anos o programa municipal ‘Rede 20’ vai implementar novas regras de partilha do espaço público, dando prioridade ao peão e às bicicletas.
Até ao final do ano haverá mais zonas de acesso automóvel condicionado, como já existe na Rua das Flores, Santa Catarina e Cedofeita. Passam de três para 12 quilómetros.
“Isto é fundamental para os moradores. Não é apenas para quem passa mas é também para quem aqui vive e para quem aqui desenvolve a sua atividade. Até porque vamos continuar a permitir que os moradores tenham acesso, que haja cargas e descargas. Ou seja, como digo, uma cidade multiusos e não uma cidade monousos como foi durante muito tempo.”, explicou o Presidente da Câmara do Porto.
A meta é ter 30 quilómetros de ruas com trânsito condicionado, seja totalmente pedonal, acesso condicional ou velocidade reduzida.