Guerra no Médio Oriente

Netanyahu promete vingar-se do ataque em Jerusalém

Um ataque com armas de fogo em Jerusalém matou seis pessoas e feriu outras seis com gravidade. É um dos mais sangrentos dos últimos anos em Jerusalém e ocorre numa altura em que as forças israelitas intensificam a ofensiva sobre a Faixa de Gaza.

Sofia Arêde

O ataque que lançou o pânico em Jerusalém Oriental aconteceu pouco depois das 10h desta segunda-feira, quando dois homens armados abriram fogo contra um autocarro e um grupo de pessoas que estava na paragem.

De acordo com as autoridades israelitas, os suspeitos foram identificados como dois palestinianos da Cisjordânia, de 20 e 21 anos, sem qualquer registo policial. Acabariam por ser mortos por civis armados.

O primeiro-ministro israelita prometeu vingar o ataque e intensificar as ações militares na Cisjordânia e na Cidade de Gaza onde, esta segunda-feira, foi reduzido a pó um dos maiores edifícios do território palestiniano.

Espanha anuncia medidas contra genocídio em Gaza

Durante o fim de semana, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Telavive e Jerusalém contra Benjamin Netanyahu e a favor de um acordo que permita o regresso dos reféns e o fim da guerra, com apelos a Donald Trump para que pressione o Governo israelita a aceitar a via negocial.

Apesar do aparentemente sólido apoio de Washington, cresce o isolamento internacional de Israel. O presidente do Governo de Espanha anunciou nove medidas para tentar travar o que classifica como genocídio em Gaza.

Entre as medidas anunciadas, estão a proibição da venda e compra de armas e o encerramento do espaço aéreo ao transporte de armamento com destino a Israel.

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