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Operação Picoas: Armando Pereira deverá ser ouvido este sábado por um juiz

O cofundador da Altice está detido desde quinta-feira por suspeitas de fraude e branqueamento de capitais. O Ministério Público acredita que Armando Pereira e outras duas pessoas terão viciado uma série de decisões na Altice e que terão lesado as empresas do grupo em centenas de milhões de euros.

Armando Pereira, em 2017
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

SIC Notícias

Armando Pereira está este sábado a ser ouvido por um juiz no primeiro interrogatório, no âmbito da Operação Picoas.

O cofundador da Altice está detido desde quinta-feira à noite, assim como outras duas pessoas, por suspeitas de fraude e branqueamento de capitais. Está já no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária, em Lisboa.

O Ministério Público acredita que Armando Pereira e outras duas pessoas terão viciado uma série de decisões na Altice, sobretudo no ramo imobiliário, e que terão lesado as empresas do grupo em centenas de milhões de euros.

Entretanto, a Altice Portugal avançou com uma investigação interna na sequência da operação de buscas que, na quinta-feira, levou à detenção de Armando Pereira, um dos fundadores da operadora francesa.

O Ministério Público (MP) e a Autoridade Tributária (AT) suspeitam de que o Estado e o grupo Altice podem ter sido lesados em mais de 100 milhões de euros, segundo uma nota publicada pela Procuradoria-Geral da República.

Defesa ainda não decidiu se Armando Pereira fala em tribunal

Os três arguidos detidos já foram identificados pelo juiz. No entanto, a defesa de Armando Pereira ainda não decidiu se o cofundador da Altice vai ou não falar em tribunal.

Armando Pereira ficará detido até que sejam conhecidas as medidas de coação.

Ex-presidente executivo do grupo Altice também é suspeito

A SIC sabe que Alexandre Fonseca, ex-presidente executivo do grupo Altice, também é suspeito de ter recebido vantagens indevidas.

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