O ministro da Saúde recusa ter havido qualquer interferência do Ministério na divergência no Hospital Santa Maria, que levou ao afastamento do chefe do serviço de obstetrícia, Diogo Ayres Campos, que é também coordenador da comissão de resposta das urgências nas áreas de ginecologia e obstetrícia.
Ouvido no Parlamento, Manuel Pizarro preferiu focar-se na importância das obras na maternidade e dizer que para as grávidas o atendimento está acautelado.
O obstetra Diogo Ayres Campos foi sido exonerado do cargo de diretor do serviço de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Santa Maria por ter assinado uma carta que põe em causa o plano que prevê a transferência da maternidade para o Hospital S. Francisco Xavier durante o período de obras.
Dias depois, os chefes de equipa das urgências de obstetrícia do hospital em Lisboa demitiram-se de funções. Os profissionais demissionários recusam-se a fazer horas extra e queixam-se de terem sido ameaçados pela administração do hospital.