Milhares de pessoas participaram na tarde deste sábado na 24.ª Marcha do Orgulho, em Lisboa. A Praça Martim Moniz vestiu-se com as cores da bandeira LGBTI+, num encontro que para muitos continua a ser necessário.
A proteção no acesso ao trabalho ou à habitação é uma das reivindicações que a comunidade trouxe à rua, assim como a maternidade ou paternidade em casais do mesmo sexo.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, participou no evento, explicando que se junta "a um país que se alegra para defender a ideia de que toda a gente tem direito a amar quem quiser e não ser perseguido".
“Esta ideia move milhares de pessoas que se juntam numa marcha que celebra o muito que foi conquistado nos direitos LGBT, mas também o muito que ainda falta conquistar em termos de visibilidade, vontade e possibilidade de estar na rua”, salientou.
A marcha de defesa dos direitos das pessoas LGBTI+ juntou milhares de pessoas em Lisboa, num percurso que foi do Martim Moniz até à Ribeira das Naus, depois de nos últimos anos ter começado no Príncipe Real, devido a preocupações com o percurso acidentado, segundo a organização.
Esta é uma das várias iniciativas LGBTI+ que vão decorrer espalhadas por todo o País até setembro, numa altura em que a Amnistia Internacional diz que em Portugal, apesar dos avanços, ainda existe discriminação por questões de género.