Esta quarta-feira, 140 operacionais portugueses viajam para o Canadá para ajudar no combate aos incêndios florestais. A Força Operacional Conjunta inclui elementos da Proteção Civil, GNR, bombeiros, INEM e do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Os operacionais partem do aeroporto de Lisboa, na manhã desta quarta-feira, para a região do Quebéc, ao abrigo do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia. Segue também em viagem o contingente de Espanha – composto por 97 operacionais.
Segundo a Proteção Civil, integram este contingente “os melhores dos melhores”
“A preparação destes operacionais é diária e estão preparados para intervir em qualquer local. É uma força altamente capacitada. Temos os melhores dos melhores nesta nesta força e, seguramente, irão responder com todo o valor.”
Nas últimas semanas, o Canadá tem sido fustigado por centenas de incêndios florestais descontrolados. Milhares de pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas.
Ministro prevê verão "mais exigente" mas garante que há "mais meios"
O Ministro da Administração Interna prevê que este verão seja um dos mais exigentes de sempre no combate aos incêndios em Portugal. Na cerimónia de despedida dos 140 operacionais portugueses que vão ajudar a combater os fogos florestais no Canadá, José Luís Carneiro garante que, este ano, o país tem mais meios materiais e financeiros.
“As previsões meteorológicas apontam para temperaturas das mais exigentes que temos conhecido em toda a Europa. E foi por essa razão que a Europa duplicou os meios aéreos para o conjunto do mecanismo europeu de resposta comum", afirma o ministro.
Por se prever “um verão mais exigente do que o ano que passou”, José Luís Carneiro destaca que há “mais meios humanos” em Portugal, “mais meios materiais, mais veículos” e “mais meios financeiros”.
“De 1 de julho até 31 de setembro é a fase mais crítica da preparação dos incêndios. Aquilo que nós queríamos era a 1 de julho termos, no mínimo, os mesmos meios que tivemos no ano que passou, que seria ter 60 meios aéreos”, acrescenta.