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S.TO.P. vai avançar com ação judicial contra Ministério da Educação

Em causa está o decreto-lei que estabelece o novo regime de gestão e recrutamento de professores do ensino básico e secundário e de técnicos especializados para formação.

André Pestana, líder do S.TO.P.
JOSÉ SENA GOULÃO

SIC Notícias

O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.) vai avançar para uma ação judicial contra o Ministério da Educação.

Em causa está o decreto-lei que estabelece o novo regime de gestão e recrutamento de professores do ensino básico e secundário e de técnicos especializados para formação.

Para o sindicato, o decreto-lei prejudica não só os professores contratados, mas também os efetivos que poderão ter de dar aulas em mais do que um agrupamento ao mesmo tempo.

O S.TO.P. argumenta também que o Ministério da Educação não demonstrou qualquer flexibilidade para recuar na Mobilidade por Doença.

Em comunicado, o sindicato diz ainda que, mesmo depois de meses de negociações, o Governo não deu resposta às principais reivindicações dos profissionais da educação.

Dia de greve e manifestações de professores

Uma plataforma de nove organizações de professores realiza esta terça-feira uma greve nacional e duas manifestações para reivindicar os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço prestado e não pago.

A reivindicação é antiga, mas tem agora um simbolismo especial, uma vez que o dia de hoje coincide com o tempo de serviço que os professores reclamam há já vários anos: 06/06/23.

Além da greve, estão convocadas manifestações para o Porto e para Lisboa, segundo a organização do protesto que também anunciou greves para a época de exames nacionais e avaliações finais.

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