Há falta de vacinas nos centros de saúde. O Governo garante que a compra vai estar concluída na próxima semana, mas as seis meses depois do início do ano, o processo referente a 2023 ainda estar por fechar. Os médicos alertam para os riscos de vacinar as crianças depois da idade ideal.
Muitos centros de saúde estão a utilizar na vacinação doses que sobraram do ano passado. Há vacinas prestes a acabar, como as da difteria, tétano, tosse convulsa, poliomielite e haemophilus b.
Há três semanas o Ministério das Finanças garantia ter desbloqueado a verba, cerca de 70 mil euros para compra de vacina e tuberculinas. Ao mesmo tempo, o ministro da Saúde minimizava a preocupação.
“Não faltam vacinas, foi preciso fazer compras. Agora o ministério da Saúde assegura que o processo de aquisição (..) está em curso, em fase avançada de adjudicações e ficará concluído a meio da próxima semana”, esclareceu Manuel Pizarro.
Assim, na melhor das hipóteses, seis meses depois do início do ano, arranca o processo de compra das vacinas deste mesmo ano.
Nesta altura é desconhecido o número de vacinas administradas diariamente. Desde 2020, e por causa da pandemia, os dados foram retirados do Portal da Transparência e ainda não voltaram a ser disponibilizados