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Greve dos funcionários judiciais: adesão ronda os 95% em tribunais do Porto

No primeiro dia, a adesão rondou os 90%, de acordo com o Sindicato dos Funcionários Judiciais. Esta terça-feira, o número é superior, pelo menos em três tribunais do Porto.

SIC Notícias

Lusa

Os funcionários judiciais iniciaram esta segunda-feira uma nova greve, convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), que contou com cerca de 90% de adesão. Os profissionais reivindicam questões relacionadas com a carreira.

No primeiro dia, a adesão rondou os 90%, de acordo com o sindicato. Esta terça-feira, o número é superior, pelo menos em três tribunais do Porto.

No Palácio da Justiça, no Tribunal Criminal de São João Novo e no Departamento Central de Investigação e Ação Penal a adesão é de 95%.

Previstas quase 40 paralisações para os próximos dias

Para os próximos dias, estão previstas quase 40 paralisações em frente a tribunais por todos o país. A greve estende-se até 14 de julho, mas não é contínua, com o pré-aviso a incidir nos dias 29 a 31 de maio de 2023, nos dias 01 e 02, 05 a 09, 12 a 16, 19 a 23 e 26 a 30 de junho de 2023 e nos dias 03 a 07 e 10 a 14 de julho de 2023.

A greve, decidida e anunciada no final de abril, depois de as paralisações anteriores não terem tido os resultados pretendidos junto do Ministério da Justiça, vai decorrer "num formato criativo", que não será coincidente em comarcas, em horários ou jurisdições, ou seja, a greve pode decorrer de uma forma e horário num tribunal judicial e de outra diferente nos serviços do Ministério Público, ou dentro de uma mesma comarca decorrer de forma diferente nos diferentes tribunais que a compõem.

Sindicato acusa ministra da Justiça

À SIC, António Marçal, representante do SFJ, afirma que o que está agora em cima da mesa “é a integração do suplemento já prometido por António Costa quando foi ministro da Justiça, há mais de 20 anos” e ainda o cumprimento da decisão judicial que “manda fazer as promoções como deviam ter sido feitas”.

Acusa ainda a ministra da Justiça de não dar resposta a estas questões e de não ouvir o sindicato.

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