Os cinco administradores arguidos no processo do colégio GPS foram ouvidos novamente. O Ministério Público já anunciou que vai voltar a recorrer da decisão.
Estão acusados dos crimes de peculato, falsificação de depoimento e burla qualificada. Os cinco administradores do grupo GPS foram julgados pela primeira vez em setembro de 2021.
Os administradores são suspeitos de se terem aproveitado para o uso pessoal, de 30 dos 300 milhões de euros que o grupo terá recebido do Estado. Em fevereiro do ano passado foram absolvidos.
Um ano depois, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu que o julgamento teria de ser reaberto para ouvir quatro testemunhas indicadas pelo Ministério Público.
Esta quinta-feira, o Tribunal Central Criminal de Lisboa voltou a absolver os cinco arguidos, por entender que os factos apreciados não constituem crime.
Em comunicado, o grupo GPS diz que os visados pelo processo mostram-se satisfeitos com a decisão do tribunal e sublinham que foi novamente feita justiça, com a absolvição de todas as acusações.