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Operação Babel: diretor-executivo da Fortera renuncia ao cargo

O grupo imobiliário diz que a decisão permite “continuar a atividade sem interferência do e no processo”. Na próxima semana, será anunciado um substituto.

SIC Notícias

Detido para interrogatório, saiu em liberdade mediante o pagamento de uma caução de um milhão de euros e da entrega do passaporte. Elad Dror, até agora diretor executivo da Fortera, renunciou, de forma voluntária, ao cargo esta quarta-feira.

O grupo imobiliário diz que a decisão permite “continuar a atividade sem interferência do e no processo”. Na próxima semana, será anunciado um substituto.

Em comunicado, a empresa implicada na Operação Babel diz que ficou surpreendida com as alegações da investigação. A Fortera garante nada ter feito de ilegal e adianta que o projeto Skyline, que seria o edífício mais alto de Vila Nova de Gaia, foi uma iniciativa da autarquia e que o envolvimento do grupo derivou do convite para construir um centro de congressos.

Em troca, foi concedida à empresa capacidade de construção e isenção fiscal.

Os alvos da Operação Babel

Patrocínio Azevedo é o nome mais sonante deste processo. O ex-vice-presidente de Gaia aguarda julgamento em prisão preventiva, medida de coação também aplicada ao empresário Paulo Malafaia, que já fora detido em janeiro no ambito da Operação Vortex.

O advogado João Lopes, alegado testa de ferro de Azevedo, está em prisão domiciliária.

O tribunal decretou ainda a suspensão de funções para Amândio Dias, funcionário da Direção Regional de Cultura do Norte.

Na base da investigação estão suspeitas de corrupção, abuso de poder, prevaricação e recebimento indevido de vantagem em projetos urbanísticos avaliados em 300 milhões de euros.

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