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Faltas pelas greves: Fenprof ameaça ir a tribunal

A Fenprof abandonou, esta segunda-feira, a reunião que teve com o Ministério da Educação, que tinha como objetivo discutir o futuro das suas reivindicações, ligadas à recuperação do tempo de serviço congelado e aos concursos nacionais.

SIC Notícias

O líder sindical, Mário Nogueira, referiu que o que está causa é "mais do que um problema de mera justiça ou de tribunal, é um problema de democracia, ou melhor, de falta de democracia, que é o que não existe nesta equipa ministerial".

“Dia 18, quinta-feira, 10 horas da manhã, estaremos no DIAP, porque foi-nos pedido que entregássemos a lista de escolas em que as faltas estão a ser injustificadas e foram instaurados processos indisciplinares aos professores e iremos lá entregar essas listas para que este problema seja resolvido”.

Para além disto, Mário Nogueira reiterou a crítica de que, até ao momento, não tinha ainda recebido nenhum documento atualizado da tutela tomando em conta as negociações.

As organizações sindicais dos professores voltaram a reunir-se esta segunda-feira com o Governo. Esta negociação suplementar foi pedida pelos representantes dos docentes. Em causa está uma proposta do Ministério da Educação sobre a correção de assimetrias nos professores mais prejudicados pelo congelamento do tempo de serviço. José Feliciano Costa, secretário-geral adjunto da Fenprof, explicou os detalhes das reivindicações dos docentes em entrevista na SIC Notícias.

As nove estruturas sindicais consideram que o diploma aprovado é insuficiente e que acaba por criar outras desigualdades entre os docentes. Exigem, por isso, a recuperação integral do tempo de serviço de seis anos, seis meses e 23 dias para todos os professores, o que motiva um dos protestos dos docentes já marcado para 6 de junho.

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