Apesar do susto, continuam à espera que a reitoria da Universidade de Lisboa atenda à reivindicação que as fará sair: que seja enviado "um e-mail à comunidade educativa a apoiar publicamente a ação de resistência civil parar “parar o gás fóssil”, a 13 de maio no porto de Sines”, lê-se em comunicado.
Contudo, dois vice-reitores da Universidade de Lisboa estão reticentes em apoiar publicamente a ação de resistência civil em Sines. À SIC, uma estudante representante das ativistas garantiu que as colegas não vão desistir e “apesar de terem posto a vida em risco, querem continuar a apelar a uma ação com um propósito tão concreto”.
A mesma ativista disse que o reitor da universidade não se encontra no país e que só regressa amanhã, mas considera que não é necessário a sua presença para publicar a ação de resistência.
As duas estudantes têm sido apoiadas por dezenas de colegas que estão a acampar à frente da FPUL em solidariedade e apoio às colegas.
Teresa Cintra, uma das estudantes confinadas, afirmou que estão “a sacrificar a nossa educação hoje, para garantir a vida e a educação das gerações futuras”.
As estudantes apoiantes estão agora a tentar contactar a reitoria para avisar que as estudantes precisam de sair o mais rápido possível.