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Estudantes em greve de fome em situação de saúde preocupante, mas “determinadas a lutar pela causa”

As estudantes que se confinaram em greve de fome na Faculdade de Psicologia há mais de 36 horas estão com níveis preocupantemente baixos de glicémia no corpo, segundo a avaliação do INEM. No entanto, uma colega das estudantes disse, à SIC Notícias, que se “encontram determinadas a lutar pela causa" de parar o gás fóssil.

DR

Mariana Guerreiro

SIC Notícias

Apesar do susto, continuam à espera que a reitoria da Universidade de Lisboa atenda à reivindicação que as fará sair: que seja enviado "um e-mail à comunidade educativa a apoiar publicamente a ação de resistência civil parar “parar o gás fóssil”, a 13 de maio no porto de Sines”, lê-se em comunicado.

Contudo, dois vice-reitores da Universidade de Lisboa estão reticentes em apoiar publicamente a ação de resistência civil em Sines. À SIC, uma estudante representante das ativistas garantiu que as colegas não vão desistir e “apesar de terem posto a vida em risco, querem continuar a apelar a uma ação com um propósito tão concreto”.

A mesma ativista disse que o reitor da universidade não se encontra no país e que só regressa amanhã, mas considera que não é necessário a sua presença para publicar a ação de resistência.

As duas estudantes têm sido apoiadas por dezenas de colegas que estão a acampar à frente da FPUL em solidariedade e apoio às colegas.

Teresa Cintra, uma das estudantes confinadas, afirmou que estão “a sacrificar a nossa educação hoje, para garantir a vida e a educação das gerações futuras”.

As estudantes apoiantes estão agora a tentar contactar a reitoria para avisar que as estudantes precisam de sair o mais rápido possível.

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