Um incêndio deflagrou no Hospital Prisional de Caxias, em Oeiras. Várias unidades de emergência deslocaram-se ao local para combater as chamas que, entretanto, já foram extintas.
67 bombeiros, apoiados por 26 viaturas, combateram as chamas no hospital da prisão. Até ao momento há a informação de que 26 pessoas foram assistidas, das quais 22 reclusos, duas enfermeiras e dois guardas prisionais.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa indicou à agência Lusa que das 26 vítimas que foram assistidas no local, quatro foram "transportadas ao Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca [Amadora-Sintra] por inalação de fumos".
Estas quatro pessoas que necessitaram de assistência no hospital "eram todos funcionários", acrescentou.
Início das chamas
Fonte da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais [DGRSP] indicou à agência Lusa que, cerca das 15:30, "um recluso doente do foro psiquiátrico pegou fogo ao colchão do quarto onde estava", mas as chamas foram extintas "cerca de 15 minutos depois".
O fogo terá tido início no quarto piso, na ala de internamentos. De acordo com a mesma fonte, estariam 20 pessoas entre o quarto e o quinto piso do Hospital-Prisão de Caxias, onde começou o fogo.
Não há registo de feridos
A fonte da DGRSP adiantou não haver registo de feridos, sendo que "apenas um elemento da vigilância teve de ser assistido no hospital porque inalou fumo", segundo a informação transmitida à Lusa.
Sábado é dia de visitas no estabelecimento, mas as mesmas já foram suspensas.