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"Luta é na rua, é na escola, é onde estivermos": foi um dos maiores protestos de sempre de professores

Professores de todo o país manifestaram-se este sábado em Lisboa. A Fenprof estima mais de 150 mil docentes. Foi o quarto protesto na capital desde dezembro.

SIC Notícias

Foi uma das maiores manifestações de sempre de professores. Milhares de pessoas desfilaram este sábado desde o Marquês do Pombal até ao Terreiro do Paço, em Lisboa. O protesto foi convocado pela Fenprof, mas participaram nove sindicatos do setor. Foi a quarta manifestação em Lisboa desde dezembro.

Os professores chegaram de todos os cantos do país para lutar - num só - no coração da capital. Os professores pedem a contagem do tempo de serviço - seis anos, seis meses e 23 dias -, pedem a progressão na carreira e respeito e melhores condições laborais.

"Não vamos desistir, roubaram-nos muitos anos de serviço".

"A luta é na rua, é na escola, é onde estivermos".

Estas são algumas das declarações de professores presentes do protesto deste sábado.

Com críticas aos atuais e antigos governantes, foi a quarta vez desde dezembro que os professores de todo o país voltaram a desfilar juntos. As reivindicações são antigas e as negociações com o Governo cada vez mais difíceis.

Esta semana, Governo e sindicatos voltam à mesa das negociações.

Os serviços mínimos vão passar a incluir três horas de aulas diárias, entre 16 e 24 de fevereiro, datas em que estão agendadas greves. A decisão aplica-se às greves convocadas pelo S.TO.P. e entra em vigor na próxima semana. A partir de quinta-feira, terão de prestar, por dia, três horas educativas ou letivas no pré-escolar e no 1.º ciclo e três tempos nos 2.º e 3.º ciclos e no secundário. A decisão do Tribunal Arbitral foi tomada na sexta-feira.

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