O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, anunciou ainda novas ações de luta para a próxima semana.
No discurso no final da manifestação dos professores apelou:
"Nos dias 15 e 17, dias em que vamos ter as reuniões negociais no Ministério, que todas as escolas do país tenham momentos de paragem e de permanência à porta".
Além disso, secretário-geral da Fenprof assegurou que, se os professores não chegarem acordo com o Governo na próxima semana, serão marcadas novas greves e manifestações para o início de março.
"Propomos que no dia 2 todos os distritos do país de Coimbra para norte façam greve a todo o serviço e todo o dia, com uma grande manifestação de professores na cidade do Porto, e que no dia 3 todos os professores do distrito de Leiria para sul façam greve e tenhamos uma nova manifestação nacional enorme aqui na cidade de Lisboa", afirmou, referindo que os pré-avisos de greve tinham sido assinados pelas diversas organizações sindicais momentos antes naquele mesmo palco.
Este sábado, foi uma das maiores manifestações de sempre de professores. Milhares de pessoas desfilaram desde o Marquês do Pombal até ao Terreiro do Paço, em Lisboa. O protesto foi convocado pela Fenprof, mas participaram nove sindicatos do setor. Foi a quarta manifestação em Lisboa desde dezembro.
Os serviços mínimos vão passar a incluir três horas de aulas diárias, entre 16 e 24 de fevereiro, datas em que estão agendadas greves. A decisão aplica-se às greves convocadas pelo S.TO.P. e entra em vigor na próxima semana. A partir de quinta-feira, terão de prestar, por dia, três horas educativas ou letivas no pré-escolar e no 1.º ciclo e três tempos nos 2.º e 3.º ciclos e no secundário. A decisão do Tribunal Arbitral foi tomada na sexta-feira.