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Falta de médicos de família: concurso do Governo deixa profissionais de fora

Houve mais candidatos ao concurso aberto pelo Governo do que vagas disponibilizadas. O Ministério da Saúde admite abrir mais vagas.

SIC Notícias

Faltam médicos de família nos centros de saúde, mas, no último concurso aberto pelo Governo, há profissionais que vão ficar de fora. O número de vagas é inferior ao número de candidatos. O Ministério da Saúde admite abrir mais vagas, mas a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar lamenta que a resposta seja insuficiente e mal distribuída.

Em dezembro do ano passado, quase 1,5 milhões de portugueses estava sem médico de família. Para mitigar o problema, o Governo abriu um concurso com 196 vagas, ao qual concorreram 212 profissionais de saúde. Há 16 médicos que podem ficar de fora.

A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar insiste que o número de vagas é insuficiente e desajustado da realidade. No norte, onde a cobertura é quase total, abriram 64 vagas, mas foram pedidas mais de uma centena. Em Lisboa e Vale do Tejo, onde há mais escassez de médicos, abriram apenas 72 vagas. No Alentejo e no Algarve abriram 13 vagas.

O Ministério da Saúde diz que as vagas abertas neste recrutamento representam um aumento de 87% face ao número de recém-especialistas – que é 105. Assegura que, se no final do concurso se verificar que há candidatos disponíveis não colocados, serão abertas mais vagas.

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