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Vórtex: Pinto Moreira terá sido intermediário dos arguidos para facilitar projetos urbanísticos

O Ministério Público acredita que recebeu a promessa de 50 mil euros pelos esforços.

SIC Notícias

O deputado do PSD, Joaquim Pinto Moreira, é suspeito de ter servido de intermediário para facilitar projetos urbanísticos, quando estava em funções no Parlamento. A investigação acredita que recebeu a promessa de 50 mil euros pelos esforços. O social-democrata continua com imunidade parlamentar e garante que está inocente.

Joaquim Pinto Moreira terá pedido a um vereador da Câmara de Ovar que viabilizasse um projeto de construção, a pedido de um arquiteto de Espinho, um dos arguidos da Operação Vórtex.

O Ministério Público acredita que, enquanto deputado, Joaquim Pinto Moreira reuniu-se com o vereador de Ovar, sugeriu fazer contactos junto do presidente da autarquia, Salvador Malheiro, e pressionou uma técnica da Autoridade Nacional de Proteção Civil para favorecer um projeto do empresário Francisco Pessegueiro, outro arguido da Operação Vórtex.

O DIAP do Porto não conclui que o ex-presidente da Câmara de Espinho recebeu qualquer quantia pelo alegado trabalho de intermediário, mas entende que Pinto Moreira recebeu a promessa de, pelo menos 50 mil euros.

O deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira negou esta terça-feira "categoricamente que tenha recebido o que quer que seja" e reiterou que está disponível para colaborar com a justiça.

"Nego categoricamente que tenha recebido o que quer que seja e nego categoricamente que tenha tido qualquer comportamento menos ético", afirmou o deputado social-democrata e ex-presidente da Câmara Municipal de Espinho entre 2009 e 2021.

Pinto Moreira insistiu ainda que não foi constituído arguido no âmbito da operação Vórtex: "portanto, não conheço nenhuma imputação sobre mim".

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