Três anos depois de ser criada, a Entidade para a Transparência ainda não saiu do papel.
O organismo criado por lei em 2019 para fiscalizar os rendimentos dos políticos e as eventuais incompatibilidades e conflitos de interesses em cargos públicos continua sem data para arrancar.
Cabe ao Tribunal Constitucional avançar com a instalação da nova entidade mas, segundo o semanário Expresso desta sexta-feira, o processo que já leva um atraso de 3 anos, fica marcado pela falta de verbas, dúvidas quanto à localização e várias derrapagens nos prazos.
Sem esta entidade a funcionar, centenas de declarações de rendimentos de políticos continuam a ser feitas e entregues em papel no Palácio Raton, sem qualquer cruzamento de dados.
No início deste mês a Universidade de Coimbra confirmou ter adjudicado a primeira fase da empreitada para a reabilitação do Palácio dos Grilos para receber a Entidade para a Transparência.