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Nove suspeitos da morte de Igor Silva conhecem medidas de coação

Alguns dos suspeitos têm antecedentes pela prática de crimes violentos, o que pode agravar as medidas de coação.

Os nove detidos, entre os quais o número 2 da claque Super Dragões, já estão a ser ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. São suspeitos da coautoria do homicídio de Igor Silva na noite dos festejos do título do FC Porto, na Invicta.

Depois de uma noite nos calabouços da Polícia Judiciária, os nove suspeitos saíram esta manhã em direção ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório, que se prevê longo.

Terminado o interrogatório, o juiz de instrução determinará as medidas de coação, sendo que alguns dos suspeitos têm antecedentes pela prática de crimes violentos.

As provas recolhidas pela PJ colocam os nove homens no local do crime e as autoridades acreditam ter indícios fortes da coautoria do homicídio de Igor Silva durante os festejos do 30.º título nacional do FC Porto.

Os nove suspeitos terão estado envolvidos nas agressões que antecederam o homicídio e terão impedido a fuga da vítima durante a agressão que se revelou fatal. Entre eles está Marco Gonçalves, conhecido por “Orelhas” e membro influente dos Super Dragões, que é pai de Renato Gonçalves, o principal suspeito do homicídio e que está há já um mês em prisão preventiva.

Marco “Orelhas” chegou a entregar-se na PJ tendo, nessa altura, sido constituído arguido, mas saiu com termo de identidade e residência. Medida que pode agora ser agravada.

A operação Fim de Festa levada a cabo pela Judiciária durante o último mês resultou em 13 buscas domiciliárias e nove detenções.

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