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Mais de 1.200 pessoas já abandonaram a ilha de São Jorge e as que ficam preparam-se para o pior

O nível de alerta continua a ser de 4 numa escala de 5, o que significa possibilidade de erupção vulcânica.

Mais de mil e duzentas pessoas já abandonaram a ilha de São Jorge, nos Açores, e as que ficam preparam-se para o pior.

Em apenas uma semana já foram registados em São Jorge cerca de 12.700 abalos: mais do dobro de todos os sismos identificados no arquipélago o ano passado.

Sinais de uma natureza enfurecida que guarda no coração da ilha um gigante. Por mais que o controlem, os especialistas não conseguem dizer se e quando irá explodir.

O Presidente da República chega na tarde de domingo à ilha de São Jorge, afetada por uma crise sísmica desde há uma semana e que se encontra no nível quatro de alerta vulcânico.

Nas últimas horas, o Presidente da República acompanhou a evolução da crise sísmica à distância. assegurou hoje que a população da ilha açoriana de São Jorge “não tem razões para estar preocupada” e explicou que a visita agendada para este domingo visa dar confiança às pessoas.

Questionado sobre se a deslocação à ilha não poderia ser interpretada como um sinal da gravidade da situação, Marcelo Rebelo de Sousa descartou essa leitura.

“Vou lá precisamente com essa preocupação. Não há nada de especialmente grave que justifique uma reação das pessoas que seja de perturbação, intranquilidade pessoal ou coletiva. Aliás, o presidente do governo regional falou comigo, estava muito tranquilo e os especialistas também”, acrescentou.

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