O tema que dominou a mensagem de Natal do primeiro-ministro é a pandemia. António Costa deixou elogios ao trabalho "inexcedível" dos profissionais de saúde, em particular dos enfermeiros pelo papel na vacinação, e manifestando "orgulho" pela "adesão em massa" dos portugueses à vacina. A mensagem motivou reações de vários partidos.
O PSD considera que o primeiro-ministro falhou em passar uma mensagem de condução do país. André Coelho Lima, vice-presidente do partido, afirma que António Costa optou apenas por analisar o momento atual.
João Cotrim de Figueiredo, líder da Iniciativa Liberal, considera que o discurso de Natal do primeiro-ministro é uma mensagem de propaganda política. Diz ainda que António Costa se limitou a fazer um comentário à situação pandémica.
Já o PS, pela voz de José Luís Carneiro, considera que, além de uma mensagem de esperança, este discurso de António Costa é uma mensagem de confiança na população portuguesa.
O Chega considera que a mensagem de Natal do primeiro-ministro ficou marcada pela falta de responsabilização política e pelo tom de derrota, que André Ventura diz ser habitual em António Costa.
O Bloco de Esquerda considera que o discurso foi monotemático, deixando de fora outros temas que afetam o país. Pedro Filipe Soares sublinha que António Costa não referiu a falta de investimento no Serviço Nacional de Saúde.