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Marcelo entre os presidentes convidados na abertura da segunda bienal de Luanda

Inauguração da Bienal de Luanda será proclamada pelo Presidente angolano, João Lourenço.

RODRIGO ANTUNES

SIC Notícias

Lusa

Quatro chefes de Estado, incluindo o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, participam hoje como convidados na abertura da segunda Bienal de Luanda - Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, anunciou a ministra angolana Carolina Cerqueira.

A inauguração da Bienal de Luanda será proclamada pelo Presidente angolano, João Lourenço, na presença de Marcelo Rebelo de Sousa, Carlos Vila Nova (São Tomé e Príncipe), República Democrática do Congo (Félix Tshisekedi) e República do Congo (Denis Sassou Nguesso), segundo a ministra de Estado para a Ação Social e coordenadora da Comissão Interministerial Encarregue de preparar o evento.

Estarão igualmente presentes o vice-presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, e a vice-presidente da Costa Rica, Epsy Campbell Barr, além de representantes de alto nível da Organização das Nações Unidas, da UNESCO, da Comissão da União Africana e de várias outras organizações regionais africanas, todas "empenhadas na divulgação e promoção da cultura da paz" -- tema da Bienal de Luanda.

De Moçambique, participa o ministro da Defesa, Cristóvão Chume, além de ministros da Cultura e do Desporto de outros países africanos e representantes de organizações juvenis.

Luanda será "a capital da paz de África"

Segundo a governante angolana, Luanda será, a partir de hoje, "a capital da paz de África".

O encontro, que decorre até terça-feira, pretende "proporcionar uma discussão aberta e um diálogo interativo e intergeracional para a consolidação dos caminhos de paz, de progresso e de desenvolvimento humano sustentável, bem como uma cooperação pacífica e profícua entre os Estados".

O Governo angolano espera que a Bienal de Luanda possa elevar "a solidariedade entre os Estados africanos" para, desta forma, poder apoiar os jovens do continente a "crescer e a afirmar-se, para conduzir a África do futuro".

"Que Angola seja permanentemente a capital da paz e que a Bienal seja uma plataforma entregue ao Estado angolano para nós interagirmos a nível regional e mundial na defesa da paz, da cultura da paz", comentou Carolina Cerqueira.

Resultado de uma parceria entre União Africana (UA), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) e Governo de Angola, a Bienal de Luanda 2021 pretende "promover a contribuição das artes, da cultura e do património para uma paz duradoura".

O envolvimento dos jovens como "atores de transformação social para a prevenção de conflitos", África e as suas diásporas face aos conflitos, crises e desigualdades e explorar o potencial dos oceanos para o desenvolvimento sustentável e a paz, completam os objetivos da Bienal.

As contingências ditadas pela pandemia de covid-19 obrigam a que a Bienal decorra de forma híbrida: presencial e virtual.

O programa da Bienal assenta em três eixos: Diálogo Intergeracional entre Líderes e Jovens; Festival de Culturas e Lançamento da Aliança de Parceiros por uma Cultura de Paz.

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