Rui Rio admite estar disponível para viabilizar um Governo do PS, caso o PSD perca as próximas eleições. O presidente do partido também admite procurar entendimento com os socialista num cenário em que seja o PSD a vencer as eleições, mas sem maioria absoluta. Fora da equação está o Chega.
É o plano B de Rui Rio para o pós-legislativas: “O meu PSD está disponível para conversar com o PS”. Uma hipótese que é colocada pelo líder dos sociais-democratas caso perca as eleições ou caso vença sem maioria absoluta. Mas em caso de vitória, há também disponibilidade para negociar com a Iniciativa Liberal e o CDS.
Fora do leque fica o Chega. Rui Rio quis clarificar, em entrevista à RTP, as reais possibilidades de entendimento com André Ventura.
Mas antes de tudo isso, Rio tem de vencer Paulo Rangel e ser candidato do PSD a primeiro-ministro. A eleição é daqui a 15 dias e o atual líder decidiu que não vai fazer campanha interna para não dar trunfos ao PS com as críticas do eurodeputado.
Rangel já se vê como primeiro-ministro e aponta à maioria absoluta, num discurso como se já fosse líder do PSD.
► Veja mais:
- Rio disponível para "conversar" com PS sobre viabilização de Governo (se perder)
- Rio considera que Rangel "não está preparado" para ser primeiro-ministro
- "Quem está em melhores condições para derrotar António Costa sou eu!"
- “Compete-me preparar o PSD para as eleições nacionais e não para a disputa interna”
- Rangel afasta entendimentos com o PS caso seja primeiro-ministro
- O que separa Rui Rio e Paulo Rangel?