Para o porta-voz, está em causa o princípio da liberdade de escolha de cada família, visto que "quem não tem meios" acaba por deixar de ter acesso a colégios privados.
"Trata-se de uma questão de igualdade neste acesso, porque os impostos pagos pelas pessoas são para todos, seja para as estatais, seja para as não estatais", sublinhou.
Segundo Manuel Barbosa, o princípio da liberdade de escolha "anular-se-á se o ensino se tornar todo estatal. Pode ir nesse sentido, e é isso que não desejamos e que se mantenha este princípio".
Manuel Barbosa não afastou a possibilidade de a Conferência Episcopal pedir uma reunião com o Ministério da Educação, frisando ainda que não acredita que este seja um ataque do Governo à Igreja.
Defendendo o apoio público ao ensino privado, Manuel Barbosa afirmou que com "o despacho normativo" do Ministério da Educação para rever os contratos de associação, "já não se está a cumprir com os contratos assinados" pelo anterior Governo, no final do seu mandato, e com a duração de três anos.
Com Lusa