A viagem das tartarugas recém-nascidas do ninho até ao mar é um enorme desafio para estes pequenos animais marinhos. Das que conseguem chegar ao oceano, são poucas as que sobrevivem. Em Mombaça, no Quénia, voluntários da Early Birds' Banda acompanham o nascimento e desenvolvimento desta espécie ameaçada.
As tartarugas marinhas desempenham um papel vital na manutenção de ecossistemas saudáveis, contribuindo para o equilíbrio da fauna e flora oceânica. A sua potencial extinção poderá ter consequências de longo alcance para a biodiversidade marinha e, em última análise, para a vida humana.
"Estas tartarugas são uma espécie ameaçada de extinção e as tartarugas existem no mundo há mais de 1400 anos, tal como quando os dinossauros aqui estiveram aqui", diz Abeid Mohamed, ambientalista da Early Birds' Banda, associação que ajudado à proteção desta espécie.
"Precisamos de consciencializar, de educar as pessoas para a importância deste nosso mar porque afeta muito o ecossistema. E também se não cuidarmos do nosso meio ambiente, o meio ambiente vai destruir-nos quando menos esperarmos", acrescenta Abeid Mohamed, em entrevista à Reuters.
Predadores, luzes artificiais e interferência humana representam desafios significativos à sobrevivência das tartarugas marinhas
Além de ajudarem as pequenas crias a chegarem ao mar , os voluntários da Early Birds' Banda também fazem limpezas regulares nas praias. Os resíduos plásticos, muitas vezes confundidos com comida pelas tartarugas, representam um perigo particular.
Mais de 90% das tartarugas que eclodiram do ovo este ano nas praias de Mombaça chegaram ao mar, segundo dados da Early Birds' Banda que saúda a colaboração de todos os voluntários.
Com Reuters