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Exploram, brincam e aproveitam o sol: os primeiros passos ao ar livre de crias de Leão Asiático no Zoo de Londres

O Leão Asiático é uma espécie em perigo de extinção. As crias nasceram a 13 de março, no Jardim Zoológico de Londres, e desde aí que o seu crescimento é monitorizado.

Rita Rogado

Ana Isabel Pinto

Três novas crias de Leão Asiático, uma espécie vulnerável à extinção, podem ser visitadas no Jardim Zoológico de Londres, em Inglaterra. Nasceram em meados de março e, nos últimos dias, deram os primeiros passos ao ar livre.

Foi a primeira vez que passearam e exploraram a natureza. Saíram da jaula com a mãe, Arya. Brincaram entre eles e com a mãe, aproveitaram o sol e até descansaram.

Nasceram a 13 de março, no Jardim Zoológico de Londres, o Zoo cientifico mais antigo do mundo, inaugurado em 1828. Desde aí que o crescimento das crias tem sido monitorizado de perto e capturado através de câmaras escondidas, 'cubman'.

Agora que já andam ao ar livre, os três "filhotes" de Leão Asiático já podem ser visitados no Zoo de Londres.

"As três crias são um acréscimo importante ao programa de reprodução, que salvaguarda uma população saudável de espécies ameaçadas", diz o Jardim Zoológico.

Leão Asiático é musculado, tem o focinho curto, orelhas redondas, bigode proeminente e queixo branco. A cauda é grossa com pelos longos e pretos na ponta.

Um pouco menores que os leões-africanos, têm uma longevidade de 17 anos. Iniciam a alimentação carnívora aos três meses e continuam a mamar até aos seis.

A União Internacional para a Conservação da Natureza considera o Leão Asiático uma espécie em perigo de extinção. Historicamente, estes felinos estavam, por exemplo, pela Grécia, Síria, Irão, Paquistão e Índia. Atualmente, podem apenas ser encontrados no Parque Nacional da Floresta de Gir, no oeste da Índia, existindo apenas 350, dos quais só 175 são adultos maduros.

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