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Uma história de extrema dedicação: 225 dias à espera da cegonha

Miroslav Fulín acompanha a migração das cegonhas há mais de 50 anos. Enquanto elas não chegam a território eslovaco, o paleontólogo prepara tudo para as receber.

SIC Notícias

A cegonha continua a ser um símbolo de esperança, de felicidade e de bem-estar, devido a várias lendas que percorrem o mundo. Talvez venha daí a paixão de Miroslav Fulín, que há mais de 50 anos ficou encantada com a cegonha branca e desde então que monitoriza os ninhos e a vida destas aves.

Além disso, com a ajuda de muitos voluntários, coloca almofadas em postes de eletricidade para que os ninhos sejam mais seguros e confortáveis. A dedicação está a dar resultados e todos os anos o número de ninhos aumenta. O ano passado foi o melhor dos últimos 50 anos, com uma contagem de 1456 cegonhas e os seus pares.

“Ficam 140 dias no nosso território, até terem as suas crias. Depois, voltam a voar para fora do território e voltam na primavera seguinte para fazerem felizes as pessoas que se preocupam com as cegonhas”.

Todos os anos, surge uma média de 100 ninhos novos, metade deles construídos em postes de eletricidade.

“Estamos muito felizes porque as cegonhas fizeram um ninho mesmo ao lado do nosso jardim de infância, porque é uma experiência maravilhosa e incrível para as crianças, mas também uma experiência educativa”.


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