A Polónia pediu uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU, que se realiza no sábado, e ativou o Artigo 4.º, que pressupõe reuniões e consultas entre os membros da NATO.
Um dia depois da violação do espaço aéreo de um membro da NATO e do território da União Europeia, com 19 projéteis, os líderes políticos da Polónia não têm dúvidas de que se tratou de uma provocaçãoda Rússia.
De um total de 19 incursões russas, as defesas antiaéreas polacas, alemãs, holandesas e italianas abateram três 'drones', uma estreia desde a II Guerra Mundial.
Segue-se, agora, um reforço da vigilância na fronteira oriental da Polónia e também na Lituânia, país que anunciou o aumento para 5 ou 6% de percentagem do PIB na defesa.
Com a Rússia a negar qualquer violação e sem um relatório oficial da NATO quanto ao sucedido, o governo polaco quer acelerar a compra de equipamento militar aos EUA.
Varsóvia ativou o artigo 4.ª da NATO, que prevê consultas entre os aliados, e requereu uma reunião extraordinária do conselho de segurança da ONU.
Mas muitos interrogam-se como foi possível a ofensiva russa ter ultrapassado a fronteira da Polónia, que tem prestado cada vez mais apoio logístico à Ucrânia, país que tem defendido a criação de um sistema de defesa conjunto entre a Ucrânia e a Europa.