Guerra Rússia-Ucrânia

"Grave ameaça para Europa": Portugal condena "veementemente" violação do espaço aéreo polaco pela Rússia

Dezenas de projéteis russos entraram no espaço aéreo polaco, obrigando as defesas da Polónia a neutralizar alguns deles. O Ministério dos Negócios Estrangeiros português diz que a guerra da Rússia contra a Ucrânia constitui uma "grave ameaça" para a segurança de toda a Europa.

Jakub Orzechowski / Agencja Wybo

Rita Rogado

O Governo português condena a violação do espaço aéreo polaco pela Rússia na terça-feira à noite e considera que a "guerra de agressão" da Rússia" é uma "grave ameaça" à segurança europeia.

As Forças Armadas polacas informaram que dezenas de projéteis russos entraram no espaço aéreo polaco, obrigando as defesas da Polónia a neutralizar alguns deles. O primeiro-ministro da Polónia diz que houve 19 violações do espaço aéreo por drones russos.

No X, antigo Twitter, o Ministério dos Negócios Estrangeiros diz que a guerra da Rússia contra a Ucrânia é uma "grave ameaça" para a segurança de toda a Europa.

Nesse sentido, Paulo Rangel manifesta "total solidariedade" à Polónia, aliado da NATO e Estado-membro da União Europeia (UE), e condena "veemente" a violação do espaço aéreo polaco pela Rússia.

A violação do espaço aéreo polaco acontece durante um ataque da Rússia com drones à Ucrânia.

A Polónia, país com fronteiras com a Rússia e com a Ucrânia, é membro da Aliança Atlântica e da União Europeia. A invasão do espaço aéreo polaco foi descrito pela Polónia como "um ato de agressão".

Após a violação do espaço aéreo da Polónia, o primeiro-ministro polaco, que o considerou uma "provocação em grande escala", disse que o país está pronto para reagir.

A Polónia vai avançar para a ativação o Artigo 4.º da NATO, que prevê consultas entre todos perante ameaças à segurança de um dos Estados-membros. Donald Tusk anunciou Parlamento polaco que foi feito um pedido formal para a ativação desta medida.

Tusk sublinhou que apesar de estes drones, "que ameaçavam diretamente" a segurança do país, "terem sido abatidos", isto "muda a situação política" e a invocação do Artigo 4.º "é apenas o começo".

O incidente foi condenado pela União Europeia e vários países europeus.

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