A administração Trump acusa Barack Obama de ter interferido nas eleições de 2016. O atual Presidente acusa, assim, o antigo de traição, num processo surpresa que surge numa altura em que Donald Trump tenta desviar as atenções da ligação a Epstein.
Foi inesperado e, na lógica habitual de Trump, ‘não fomos nós, foram vocês’.
“Existem provas irrefutáveis que detalham como o presidente Obama e a sua equipa de segurança nacional orientaram a criação de uma avaliação da comunidade de inteligência que sabiam ser falsa. Eles sabiam que isso promoveria a narrativa inventada de que a Rússia interferiu nas eleições de 2016 para ajudar o presidente Trump a vencer, vendendo-a ao povo americano como se fosse verdade”, disse TulsiGabbard, diretora do Serviço de Inteligência Nacional dos EUA.
Este anúncio quer virar o bico ao prego, mas contradiz a investigação de uma década de dezenas de organismos.
Trump rejeita essa tese, já fez o julgamento e até já tem uma sentença:
“Está aí. Ele é culpado. Isto foi traição. Isto foi tudo o que se pode imaginar. Eles tentaram roubar a eleição.”
E se alguém perguntar a Trump se tudo isto são distrações para fazer desaparecer perguntas sobre as ligações a Jeffrey Epstein, condenado por abusos sexuais, o Presidente dos EUA rejeita.
São cada vez mais as vozes a acreditar que Trumpestá a criar cortinas de fumo sobre as suas próprias responsabilidades.