Quebras nas bolsas, inflação e recessão é o que muitos analistas preveem para a economia mundial, incluindo a norte-americana, caso as tarifas, as taxas aduaneiras, forem avante tal como foram fixadas por Donald Trump. A caminho de um torneio de golf na Florida, a bordo do avião presidencial, Trump diz que a América está no comando e que tem a maioria dos países do mundo na mão.
Com a tempestade nas bolsas e na economia mundial, Donald Trump repetiu a analogia do doente em recuperação a caminho de um torneio de golfe na florida.
Indiferente à turbulência, em pleno ar, Trump exibiu um visto gold com a própria cara e disse que a América está conduzir o mundo:
"Todos os países nos ligaram. É essa a beleza do que fazemos. Pusemo-nos no lugar do condutor. Se tivéssemos pedido a alguns destes países, quase à maioria destes países, que nos fizessem um favor, eles teriam dito que não. Agora, fazem tudo por nós. Mas nós temos tarifas, elas foram estabelecidas e vão tornar o nosso país muito rico", afirma o Presidente dos Estados Unidos.
A opinião de Trump está longe de ser consensual.
O banco de investimento J.P. Morgan aumentou de 40 para 60% as hipóteses da economia global entrar em recessão até o fim do ano.
Para Trump tudo faz parte da arte da negociação, que diz ja ter encetado com o Vietname com uma taxa de 46%.
Os 25% impostos à indústria automóvel, no Japão, podem provocar quebras de 17 mil milhões de dólares.
Embora sem taxas adicionais também o Canadá sabe que vai ser afetado pela desaceleração da economia global.
O tema está a restaurar alianças há muito esquecidas e foi abordado na primeira cimeira conjunta entre a União Europeia e cinco países da Ásia Central que terminou esta sexta-feira no Usbequistão.