A história é contada pelos órgãos de comunicação social com base em registos internos dos bombeiros de Los Angeles. Mostram que a liderança da corporação não antecipou o pior apesar dos vários avisos dos serviços de meteorologia.
No dia anterior ao fogo ter começado, os meteorologistas fizeram várias chamadas de atenção para o que iria acontecer como mostram várias publicações nas redes sociais.
Um dia antes já era possível perceber que o vento iria soprar criando condições extremas para a ocorrência de um incêndio, mas os bombeiros dizem que seguiram o guião à risca.
Moradora de Los Angeles perdeu a avô nos incêndios
Fizeram tudo mas não chegou. Morreram mais de 20 pessoas e cerca de duas dezenas ainda estão desaparecidas. Dalyce, por exemplo, deixou a avó em casa pouco antes do fogo a levar para sempre. Apesar de nada o prever na altura, é uma decisão que a neta nunca esquecerá.
A avó de Dalyce morreu aos 95 anos e é uma das vítimas do maior fogo que Los Angeles alguma vez enfrentou. As chamas e agora a cinza renovam os argumentos de quem há muito o avisa.
O planeta está a mudar profundamente com culpas claras.
Só a limpeza do material mais perigoso, como chumbo, mercúrio, arsênico e amianto, pode demorar até meio ano e até mesmo aqueles que não perderam as suas casas vão ter de esperar.
As autoridades avisam os moradores para não tocarem nem respirar as cinzas e os detritos tóxicos que o fogo deixou para trás.