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Super tufão Yagi atingiu o Vietname

O temporal, com rajadas que podem chegar aos 250 quilómetros por hora, já matou quase duas dezenas de pessoas, à passagem pela China e pelas Filipinas.

Teresa Canto Noronha

O super tufão Yagi já atingiu o Vietname. Os aeroportos estão fechados e a população tem indicações para não sair de casa.

O temporal, com rajadas que podem chegar aos 250 quilómetros por hora, já matou quase duas dezenas de pessoas, à passagem pela China e pelas Filipinas.

Mais de 50 mil pessoas tiveram de deixar as casas nas regiões costeiras do Vietname que já estão a ser atingidas pelo super tufão Yagi. Mas as autoridades vietnamitas dizem que, se se concretizarem as piores previsões, é provável que tenham de evacuar mais localidades, nas próximas horas.

O Yagi é o maior, e mais potente, tufão dos últimos anos. Já fez cerca de duas dezenas de mortos, à passagem pela China e pelas Filipinas.

O vento sopra com rajadas que podem chegar aos 250 quilómetros por hora e a chuva, torrencial, está a provocar inundações, cheias e deslizamentos de terras. Os aeroportos estão fechados, em várias cidades, com as pistas alagadas e os aviões sem poderem aterrar ou descolar. Os portos, estações de comboio e principais auto-estradas também estão encerrados. Há relatos de dezenas de edifícios danificados, sobretudo com os tetos levados pelo vento e as janelas partidas. Várias zonas estão em alerta máximo.

Antes do Vietname, o Yagi passou na China, onde fez dois mortos e mais de 90 feridos, alguns em estado muito grave. Quase 1 milhão de pessoas tiveram de ser realojadas em escolas, ginásios e quartéis.

O governo chinês ainda não tem uma ideia do valor dos danos materiais mas há muitas estruturas destruídas pelo temporal.

Nos dias anteriores, quando ainda só era uma tempestade tropical, já tinha provocado mais de 15 mortos nas Filipinas.

Depois, continuou a ganhar força e a crescer, até se transformar num super tufão com uma grande capacidade destrutiva.

O continente asiático está habituado a estes temporais mas os meteorologistas dizem que estão a ser cada vez mais frequentes e mais intensos.

Os cientistas dizem que a culpa é do aumento da temperatura dos oceanos e que é mais uma demonstração das graves consequências das alterações climáticas.

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